segunda-feira, 17 de junho de 2013

E é isto...

Bikini vestido, havaiana no pé. 
Um temporal lá fora que só me restou ir aquecer uma botija de água quente e ir-me enrolar nos cobertores. Sim é verdade... estamos em Junho e eu estou com uma botija de água quente nos pés.... Waht else??

Conjugar o verbo GOSTAR

Não que viva muito longe do campo e que me sinta a viver na cidade, aquela cidade poluída, aquela cidade atolada de trânsito e barulho. Mas a realidade é outra, admito. 
Os meus 17 anos a viver à beira mar [daquele mar], os pés descalços na estrada, sem medos e receios, o simples acto de descer a rua e ir comendo as amoras que ia apanhado, apanhar uma alface para o jantar mesmo ali atrás de casa, dar um mergulho na piscina e comer sardinha enquanto o bikini pinga as últimas gotas de água... são algumas muitas das saudades que sinto de casa. Aquela casa que me acolheu durante tantos anos e que agora é a casa dos pais, onde se vai almoçar ou jantar. É uma treta. Adorava ser criança outra vez :)
E o bom de voltar é as coisas boas que só o campo nos pode dar. Um ninho de melros no meio dos arbustos e as mil e uma flores dos jardins da minha mãe que me fazem perder de vista e ficar indecisa sempre que colho algumas para alegrar a minha casinha. As cores são outras e a beleza é maior, venha quem vier.
Por isso gosto sempre de voltar. Gosto do cheiro e do verde. Gosto da cor do mar e do cheiro às dunas. Gosto da minha casa. A minha eterna casa.






quinta-feira, 13 de junho de 2013

Há dias assim



Há dias assim. Em que os nervos apertam, as dúvidas assombram-nos e os medos voltam.
Há dias assim. Em que o sol nasce tímido e as nuvens sobrepõem-se aos seus encantadores raios.
Há dias assim. Em que os dois falamos pouco para não errar. Apenas damos as mãos e através do olhar sorrimos, porque sim é verdade.
Há dias assim. Em que tudo começa com incertezas, mas lá no fundo só pode queremos que acabe bem!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

10 de Junho e o nosso Portugal



Um feriado importante. Daqueles feriados em que todos deveríamos andar vestidos de verde e vermelho por gosto e orgulho à pátria. Pelo menos eu sinto isso. O nosso país pode estar virado do avesso mas o meu gosto e encanto por este bocadinho de terra é imenso. Por mais que viaje o gosto e a alegria de voltar a casa, a este meu Portugal, é sempre imenso. 
Por isso, neste 10 de Junho o feriado tem sabor a cozido à Portuguesa e a arroz doce. Por cá o pijama sim é verde e o tempo lá fora, dado que teima em ser cinzento, obriga a um programa caseiro que vai passar por sofá, televisão e um carradão de fruta, que não estamos em tempo de abusar.
Para quem me lê por estas bandas, bom feriado! Para os restantes que têm Portugal no coração bebam uma mini e comam uns tremoços ao final do dia... há lá coisa mais Portuguesa do que uma 'bejeca'? :)

terça-feira, 4 de junho de 2013

O medo



Desde o dia em que deixamos de ser chamadas de mães que os medos se apoderam de nós. Primeiro é o medo de sair de casa, de enfrentar o mundo lá fora... de enfrentar a realidade da perda. Depois vem o medo dos exames, o medo das dores que enfrentámos outrora, o medo dos médicos e de pisar o chão da maternidade. Temos medo da realidade que enfrentámos e que é triste, só pode mesmo ser. Hoje o medo é outro. O medo é só nosso. É um medo pequenino só no nosso interior. Temos medo quando chegam os resultados dos exames, quando vamos ao médico, quando esperamos ansiosas na sala de espera e o que mais queremos ouvir é que está tudo bem.
Hoje, após seis meses de ter deixado de ser mãe sinto-me pequenina e cheia de medo. Cheia de medo do futuro. Medo dos dias que se avizinham. Medo da palavra mãe.
Hoje sinto que cresci e que sou uma grande mulher. Ultrapassei e pulei obstáculos que nunca pensei conseguir... mas mesmo assim sou pequenina. Recorro ao colo da mamã sempre, porque só aí me sinto plenamente protegida. Hoje passado seis meses sei que sim, que um dia a quem eu chamo mãe irão chamar avó. Sempre o soube desde o dia em que soube que ia ser mãe. E hoje passado seis meses de o deixar de ser sei que sim, que essa vontade se mantêm e ainda bem porque só assim sabemos que está tudo bem...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Palavras que poderiam ser minhas #5


"A Wikipedia, redirecciona o termo Luxo para Riqueza *que é a situação referente à abundância na posse de dinheiro e propriedades móveis, imóveis e semoventes; o contrário de pobreza. Também se aplica à condição de alguém ter em abundância um determinado bem de valor. Rica é a pessoa que acumulou substancial riqueza em relação à sociedade na qual vive.

Este post, vem a propósito de uma conversa que tive ontem (...). Tentava ele, (...) convencer-me a ir trabalhar para fora de Portugal, em Luanda.
O factor determinante do discurso, era o dinheiro que iria (como ele) ganhar e que (na opinião dele) justificava a opção.
Eu concordo, que o bem estar económico da minha família, é um factor de peso. Motivo mais que suficiente, para ficar a pensar durante toda a noite e ter conversado (...) acerca do assunto tentando juntos, colocar da forma mais racional possível, os pesos certos nos pratos da balança. Em cima da mesa, estaria a ausência durante quinze dias da minha família, com visitas de dois dias, nova ausência e assim sucessivamente, até estar suficientemente rico... (...)
Para nós, o maior luxo que temos na vida é o tempo. O tempo de cada um e a forma como o investimos. O tempo não se gasta, o tempo investe-se. E sendo o bem mais valioso, convém saber investi-lo da melhor forma. A vida, tem principio, meio e fim e é muito curta. O tempo de vida de que dispomos, é um bem que nos é oferecido de mão beijada, sem perguntarmos quando, como, nem porquê e talvez por isso, o sub valorizamos.
(...)
Será que o dinheiro me compra este tempo? Eu julgo que não. Compra uma casa melhor, um carro melhor, “coisas” melhores do que as que têm. Mas em contrapartida, retira-lhes a atenção e a disponibilidade para os ouvir, para os acarinhar, para lhes dedicar o amor que lhes tenho, para os ensinar e ver crescer. Por isso, não. Não troco uma vida que me permitiria “luxos”, por uma que já me dá o maior luxo que posso desejar: o luxo de ter tempo para aqueles que amo.  E se perguntar a alguém rico, o que mais gostaria de comprar, tenho a certeza de que a resposta é o tempo, que investiu a enriquecer."
Super bem escrito pelo Pedro, do blogue H2O

Bom fim-de-semana ♥


Há pequenos prazeres na vida que não têm preço. O pequeno-almoço ao ar livre, almoços na varanda ou simples jantares que não têm hora para terminar. O sorriso de quem amo [então isso não tem preço mesmo!!], o ar puro capaz de renovar energias, o cheiro a maresia ao final do dia e aquelas gargalhadas felizes por nos sentirmos livres de horários, pressas, prazos e rotinas.
Preparar cupcakes para um fim de semana que se avizinha bem solitário de forma a poder compensar a solidão com açúcar. Acabamos assim a semana em beleza, sempre com o pensamento em mais e melhor.
Bom fim-de-semana!!!!
 ♥

terça-feira, 21 de maio de 2013

What else? ;)




Há lá melhor maneira do que começar e finalizar uma tarde com uma caipirinha na mão à beira mar? E se tivermos como companhia uma daquelas amigas em que a amizade é mais do que pura, em que as conversas começam e nunca mais acabam, então essa tarde passa a perfeita num piscar de olhos.
Sorrisos sinceros & amizades puras!
Um dia cheio de sol e uma caipirinha para acompanhar... não preciso de mais nada para ser feliz!

Readhead & Alentejo




Rumar ao sul sabe-me sempre a lazer, férias e calor.
O Algarve, mas principalmente o Alentejo, são zonas do país que têm aquela beleza especial e é sempre um prazer voltar. Quer pela gastronomia, quer pelas pessoas, mas sempre e especialmente pelo bom tempo. O sol no sul brilha com outra intensidade e com outra beleza. Os amigos e a família recebem-nos sempre de braços abertos e com a mesa cheia.
Todas as razões são boas razões para rumar ao sul, nem que seja pelas paisagens por que vamos passando e pelas peripécias que na volta temos para contar.
Uma viagem rápida com um grande objectivo. Algumas paragens pelo caminho para cheirar outros ares e fotografar o que de mais belo temos em Portugal. Um riacho encontrado no meio do nada. Mais do que um pretexto para pararmos e sacar a câmara da mala.
Enjoy*