A velocidade com que os dias passam faz-me temer ainda mais a velhice. É impressionante como um dia com 24 horas parece ter apenas 12 e as mil e uma tarefas rabiscadas na agenda têm que ser transpostas para os dias seguintes numa gestão de tempo e através de uma gincana humana absolutamente estúpida. Estúpida de tempo. Estúpida pelos dias corridos, aqueles em que queríamos encaixar tudo na verdade dos dias assim como é possível encaixar tudo na agenda.
Mas nem todos os dias são perfeitos. Há os perfeitos, os felizes e os outros, unidos ponto a
ponto. E é a soma de todos esses dias que dá sentido à nossa existência e fazem de nós as pessoas
que somos. Mais ou menos perfeitas, mais ou menos felizes, mas inteiras
em tudo o que damos. Sempre!
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