quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Tinha este post guardado porque não fui capaz de o publicar. Hoje vou partilhar o que me ia na alma...

(Escrito em Setembro de 2012)

Hoje foi a primeira vez que te vi. Eu e o papito. Ainda és tão mas tão pequenino/a que mal dá para te perceber entre os cinzas do ecrã. A médica pôs uma setinha a apontar para ti e eu mesmo não te vendo já te sinto tão meu/ minha!
É impressionante como na primeira semana em que descobrimos a gravidez a nossa mente é tão atormentada por milhões e milhões de pensamentos e questões. Não conseguimos ainda viver plenamente em função de ti porque na realidade parece tudo ainda mentira.
Acho que hoje foi o ponto de viragem. Hoje "vi-te", hoje sei que [por mais que já soubesse] tu existes e és real. És um ser vivo, és o meu amor, o meu próximo grande amor.
Vou ter nove meses para te gozar só para mim. Nove meses para me acostumar que vou ser mãe. Caramba, que impacto tão grande este da palavra mãe. Hoje meu pequeno feijão é o início do resto das nossas vidas. E eu já te amo tanto!

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