quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tem mesmo que ser. Ponto.

 
Ando a adiar o inevitável há tempo demais. 
Primeiro porque me ia casar e tinha que estar a 100%, depois porque é sempre preciso uma fase de adaptação no início de uma vida a dois, depois porque penso demais no trabalho e no final, eu e apenas eu a última de todas as preocupações. Sempre.
Ontem pus-me em primeiro plano. Liguei e marquei a consulta. Tem que ser. Tem mesmo que ser. Já não aguento as dores e principalmente já não aguento não ter qualidade de vida, não poder ir ao ginásio, não ter posição durante as horas de trabalho, não conseguir descer do autocarro sem sussurrar um ai...
Por vezes temos que pensar primeiro em nós e só depois nos outros. E ontem tomei essa decisão. Se o trabalho tiver que esperar, se o G. tiver que começar a cozinhar, se tiver que me mudar para casa dos pais por precisar de cuidados [mais] intensivos, se, se, se... assim será. Agora continuar assim é que não. 
A consulta é só daqui a 2 semanas, por isso tenho muito tempo para me mentalizar que tem mesmo que ser.

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