Uma semana de cinco de dias que aparentemente parece tão curta, para quem está sozinha num escritório onde só vê as quatro paredes, papéis, projectos e computador à frente torna-se numa semana mais do que longa. Chega a parecer mesmo um mês. Os dias teimam em não passar e o pensamento quase sempre debate-se entre os afazeres laborais e o querer muito ter alguém nem que seja só para companhia.
A mudança de ares e de rotina trás uma lufada de ar fresco e o ânimo para os restantes dias. E essa foi a minha carta extra, o meu trunfo na manga. Ficar dois dias por semana a trabalhar a partir de casa, onde apesar de sozinha e também e apenas com as quatro paredes do escritório à minha volta fazem-me acreditar em melhores dias. Marco as reuniões de obra e outros tantos trabalhos que me obrigam a estar no escritório da sede para os restantes três dias da semana e fico com dois dias em que estar no escritório da sede ou no meu próprio escritório de casa é igual.
O facto de ficar em casa e trabalhar menos do que no escritório da sede é tudo uma questão de organização. Se nos levantarmos bem cedo e nos arranjarmos como quem vai sair de casa. Se tivermos responsabilidade e acima de tudo quisermos trabalhar, o estar aqui ou ali é irrelevante.
Eu quero muito que tudo dê certo e por isso mesmo nos dias que trabalho a partir de casa trabalho como quem está numa empresa, cumpro com prazos, atendo telefonemas e vou ser muito sincera, às vezes até almoço em frente ao computador porque na realidade estou em casa e o trabalho tem que aparecer feito.
Arranjar soluções para as divergências que nos vão surgindo e plim, ânimo e motivação.
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