sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mudar de ares

 
Uma semana de cinco de dias que aparentemente parece tão curta, para quem está sozinha num escritório onde só vê as quatro paredes, papéis, projectos e computador à frente torna-se numa semana mais do que longa. Chega a parecer mesmo um mês. Os dias teimam em não passar e o pensamento quase sempre debate-se entre os afazeres laborais e o querer muito ter alguém nem que seja só para companhia.
A mudança de ares e de rotina trás uma lufada de ar fresco e o ânimo para os restantes dias. E essa foi a minha carta extra, o meu trunfo na manga. Ficar dois dias por semana a trabalhar a partir de casa, onde apesar de sozinha e também e apenas com as quatro paredes do escritório à minha volta fazem-me acreditar em melhores dias. Marco as reuniões de obra e outros tantos trabalhos que me obrigam a estar no escritório da sede para os restantes três dias da semana e fico com dois dias em que estar no escritório da sede ou no meu próprio escritório de casa é igual.
O facto de ficar em casa e trabalhar menos do que no escritório da sede é tudo uma questão de organização. Se nos levantarmos bem cedo e nos arranjarmos como quem vai sair de casa. Se tivermos responsabilidade e acima de tudo quisermos trabalhar, o estar aqui ou ali é irrelevante.
Eu quero muito que tudo dê certo e por isso mesmo nos dias que trabalho a partir de casa trabalho como quem está numa empresa, cumpro com prazos, atendo telefonemas e vou ser muito sincera, às vezes até almoço em frente ao computador porque na realidade estou em casa e o trabalho tem que aparecer feito.
Arranjar soluções para as divergências que nos vão surgindo e plim, ânimo e motivação.

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